FUNDAÇÃO

O Grupo Gólgota foi fundado em 1991, pelo Pe. João Bezerra, como grupo informal de cristãos amantes de teatro. Constituiu-se associação em 2002, sob presidência do Pe. João Bezerra até 2013, sucedendo-lhe, entre 2013 e 2024, como Presidente, o passionista Pe. César Costa. Atualmente conta com aproximadamente três centenas de associados, entre eles vários jovens e crianças que, através do teatro e da música, rejuvenescem esta associação.

Desde a sua fundação, o Grupo Gólgota, fiel ao seu carisma fundacional de ser “expressão cultural e social da espiritualidade passionista”, tem assumido o teatro como principal campo de ação, nomeadamente com a recriação, em encenações originais, dos últimos dias da vida terrena de Jesus: “Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém – na ‘cidade humana’”, “Via Sacra”, e mais recentemente, “Última Ceia, Getsémani e Sinédrio”.

OBJETIVOS

O nome Gólgota – palavra hebraica que significa “caveira”, lugar do crânio, Calvário – faz referência ao lugar onde Jesus foi crucificado e evoca assim o carisma da Congregação Passionista, fundada por S. Paulo da Cruz, no século XVIII. Os elementos que formam este Grupo assumem o teatro como forma de evangelização, expressando o carisma e espiritualidade passionista, e apresentam-se como “testemunhas” do que viram e ouviram no Calvário, aquando da morte de Jesus.

MISSÃO

Centrados nesta vivência do teatro, desde 1998, o Grupo Gólgota, em articulação com outras instituições de Santa Maria da Feira – Câmara Municipal, Santa Casa da Misericórdia, Paróquia da Feira e Missionários Passionistas – desenvolveu o projeto ‘Semana Santa de Santa Maria da Feira’, numa vontade de criar tradições na cidade e proporcionar uma maior vivência desse momento central da vida e do calendário cristão. Desde 2022, o Grupo Gólgota assumiu a liderança e coordenação da Semana Santa de Santa Maria da Feira, em parceria com as mesmas instituições com quem iniciara o projeto, procurando elevar a marca deste evento como referência a nível nacional, tendo resultado, em 2024, na sua integração na Rede Europeia de Celebrações de Semana Santa e de Páscoa.

Tem também encenado, com reconhecido êxito e em várias salas do país e no estrangeiro, várias peças de teatro: “O padre que se drogou”, “O Bailarino Santo”, “Filhos Pródigos”, “E até o padre foi à bruxa!”, todas elas da autoria e encenação do Pe. João Bezerra. Tem levado também aos palcos outras peças como “Gira Pró Inferno”, de Castro Guedes, e “Hábitos de Bebida”, de Tom Smith, ambas encenadas pelo Pe. César Costa, “O Processo de Jesus”, de Diego Fabbri, encenada por Pe. César Costa e Daniel Padrão e, ainda, “Apocalipse ou Fiasco”, de Davis Alianiello, encenada por Clemente Sousa. Várias outras peças preenchem o extenso portfólio do Grupo Gólgota como “Ser Passionista no Mundo”, a participação, durante vários anos, no tradicional Teatro das Fogaceiras, a encenação de vários Concertos ou, mais recentemente, pelos mais novos – Gólgota Juvenil – “Um sonho de Natal” e “O Tesouro da Mãe Terra”.

Soma-se ainda a presença, desde a primeira edição, na “Viagem Medieval em Santa Maria da Feira”, com uma Taberna e com representações teatrais, animações genéricas ou, mais recentemente, recriações históricas, escritas e encenadas para o efeito, que evocam acontecimentos e/ou personagens da nossa história.

VALORES

O Grupo Gólgota assume as encenações teatrais, de palco ou de rua, como uma forma eficaz e contundente de fazer apostolado, de transmitir mensagem, de intervir na sociedade, condenando a injustiça e lutando pelos valores da ética, da verdadeira solidariedade e do humanismo autêntico. Considerando profética a sua missão na sociedade, os seus membros mantêm-se entusiasmados a calcorrear terras e salões para fazer do Teatro Nova Evangelização, com entusiasmo, dedicação, altruísmo e amor.

Os valores que alicerçam o Grupo Gólgota traduzem esta Evangelização que assume a Paixão no centro da sua história e faz sentir o Teatro como expressão dessa vivência, colocando em evidência a permanente vontade de fazer mais e melhor, de ir mais longe e mais fundo, procurando viver a sua identidade: ser “expressão cultural e social da espiritualidade passionista”.

ORGÃOS SOCIAIS

DIREÇÃO

- Ricardo Filipe Aguiar Sousa Marques (Presidente)

- Vitor Manuel Correia Valente (Vice-presidente)

- Teresa Alexandra Neto Sousa Baltarejo (Secretária)

- Bruno Filipe da Silva Borges (Tesoureiro)

- Pe. Paulo Jorge Martins Correia (Vogal)

- Rui Jorge Morais Lopes (Vogal)

- Sónia Margarida Couto Barrocas (Vogal)

- Mariana Pais Santos (Vogal)

- Manuel António Ferreira Pinto (Vogal)